Desde 1830, vinha Balasar a renovar o tombo da sua Comenda. Isso obrigava à intervenção de muita gente que proporcionava uma animação menos comum à freguesia. Esse tombo, naturalmente, contém muitas informações. Por exemplo, a de que a freguesia, além do pároco, possuía um cura ou a de que à data da aparição da Santa Cruz já os futuros Viscondes de Azevedo possuíam a Quinta.Fragmento do Edital que anuncia o início das diligências para a feitura do novo Tombo
“O Doutor António de Paiva Ribeiro, Juiz de Fora dos Órfãos nesta vila de Barcelos e seu termo e Juiz do Tombo da Comenda de Santa Eulália de Balasar, da Ordem de nosso Senhor Jesus Cristo, por Sua Majestade Fidelíssima, que Deus guarde, etc., faço saber as todas as pessoas que o presente Edital virem e dele tiverem notícia que, por provisão de treze de Novembro de mil oitocentos e vinte e nove, expedida pela Mesa da Consciência e Ordens, foi Sua Majestade servido encarregar-me da factura do novo Tombo dos Bens, Propriedades e mais Direitos pertencentes à dita Comenda de Santa Eulália de Balasar […]
E assino trinta dias aos moradores existentes (sic) no termo desta vila, sessenta aos que dela viverem ausentes, quatro meses aos que habitam fora do Reino, contados do dia da afixação deste em diante, para satisfazerem a todo o referido, debaixo da dita pena e de proceder em tudo às suas revelias e de se haverem por citados para todo o relatado e mais termos necessários na forma do regimento”.
Esta circunstância, que trazia à freguesia gente dum saber acima do comum aldeão, como o Juiz e outros funcionários, há-de ter ajudado a divulgar a aparição de 21 de Junho de 1832
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário